sábado, 5 de maio de 2007

In Memorian de Antonio Um Sem Terra

ENQUANTO MUNDO AFORA OLHAMOS AO SOL DA MADRUGADA REVOLUCIONÁRIA CAMARADAS TOMBAM AOS PÉS DE ALGOZES DA NOITE DURA E FRIA DESTA LUTA.

não há paz,
não há terra,
há chumbo,
há sangue,
não há produção,
não há comida,
há armas,
há dor,
não há reforma,
não há justiça,
há estouro de tiro,
há um corpo estendido na terra,
há a amarra que aperta pela saudade do companheiro que se foi,
há as lágrimas,
não há punição,
não há responsabilidade,
há a procissão,
há de novo sete palmos de terra,
há o grito...dor...lágrimas...saudades...revolta...convicção,
há o amanhã pelo qual tombou mais um trabalhador:

ANTONIO SANTOS DO CARMO

60 anos de caminhada e história tombaram frente a ignorância e a ganância, mas sonhamos e seguimos a ofertar esperança, fé, solidariedade, cooperação e braços que dados caminham na direção da MANHÃ que nos pertence, nos libertando e libertando aos que nos oprimem.
Perdi mais um pedaço de mim, mas milhares permanecem, tiraram mais um trabalhador da caminhada neste mundo...
Mas levas, ANTONIO, nossa mensagem aos campos que tens agora e levas por este planeta também nossa mensagem de que neste mundo buscamos construir a PAZ e a REVOLUÇÃO.

Clovis Vailant

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