quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Poema de Natal

Inspira...
Expira...

O balão de oxigenio
da fome nossa de cada dia

Inspira...
Expira...

Escrito Sendas,
Pão de Açucar,
Wall Marte e CIA

Inspira...
Expira...

Com doce
Sabor colaentoxica

Inspira...
Expira...

O zelo fardado
pelo bem público
grita

Inspira...
Expira...

Sai de perto, sai da rua,
Sai da vida
Seu pivetinho e pivetinha!

Inspira...
Expira..

Senão baixo porrete,
o cacete,
o verbete!

Inspira...
Expira...

E contigo partilho
o amargor nosso
de cada dia!

Inspira...
Inspira...
Inspira...

Levanta-te da maca de pedra potuguesa
da esquina.
Levanta-te.. .
Levanta-te.. .anda...
Não rasteja... ergue a cabeça
Levanta-te e anda...
Abra os olhos colados
Limpe-os com lodo e saliva.
Enxerga a palavra rasgada
O reino nosso da hipocrisia
Sua casa poluida
Empestiada de ladrões
É hora de quebrar as bancas\bancos agiotas
dos vendilhões de vida
Não pire, inspire-se,
conspire,
Respire lberdade
Terra aos homens de boa vontade,
para que o pão seja nosso,
e os peixes multipliquem- se
sem jumbo, aluminio e mercurio.
Façamos o milagre da revolução,
transformando a noite em dia
antes da morte da vida,
inspire-se nesta natalidade
conspire pela liberdade!

Garrido - MTD

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