segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Dores vermelhas

Como ser tudo e nada ao mesmo tempo?
Sentir tanto e ao mesmo tempo nada
Ser tudo e não ter ninguém
Amar tanto e não ser amada?

Saber viver, sentir e amar
observando os detalhes, a simplicidade
um inocente e insignificante pedido
um choro de dar dó

Um docin, um pedacin de felicidade
Um amor, e lágrimas pra purificá-lo
Os filhos que não pude ter
E a tristeza de ser só

Quando chegará essa bendita revolução?
Dores internas que dificultam os passos
nos aprisionam no passado
esfumaçam nosso horizonte

Embriagar-se na transparência do afago
Ver por traz da fumaça transcendental
a alegria e a beleza do imaginário
sinergia

Resgato todos os dias a luz vermelha do meu inconsciente mais consciente
Afogo-me no mar da revolução
E sorriu com as incertezas de seguir lutando...

vivo simplesmente
vivo
pela transformação

Libélula
09.11.09 (13:22)

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