Sentir tanto e ao mesmo tempo nada
Ser tudo e não ter ninguém
Amar tanto e não ser amada?
Saber viver, sentir e amar
observando os detalhes, a simplicidade
um inocente e insignificante pedido
um choro de dar dó
Um docin, um pedacin de felicidade
Um amor, e lágrimas pra purificá-lo
Os filhos que não pude ter
E a tristeza de ser só
Quando chegará essa bendita revolução?
Dores internas que dificultam os passos
nos aprisionam no passado
esfumaçam nosso horizonte
Embriagar-se na transparência do afago
Ver por traz da fumaça transcendental
a alegria e a beleza do imaginário
sinergia
Resgato todos os dias a luz vermelha do meu inconsciente mais consciente
Afogo-me no mar da revolução
E sorriu com as incertezas de seguir lutando...
vivo simplesmente
vivo
pela transformação
Libélula
09.11.09 (13:22)
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